A arte e suas funcionalidades: como entender e como ensinar
A arte é
inspiradora e questionadora, provoca sensibilidade e inquietação. Muitas vezes
é considerada bela e, outras vezes, sua intenção é trazer a tona polêmicas
quanto a sua apresentação, sua intencionalidade. A arte se libertou de seu caráter puramente
representativo de uma realidade. O academicismo na arte deu lugar a técnicas
contemporâneas, quando o artista tem liberdade criativa para expor seus
pensamentos, seus devaneios e intuições.
A
arte passou a ter um papel de transmitir ao observador, um senso crítico. Sendo
nesse sentido, uma importante ferramenta educacional que formará um cidadão
consciente e questionador. Uma pessoa educada artisticamente certamente não
aceitará imposições desargumentadas, tendo condições de se tornar um formador
de opinião com plena capacidade questionadora.
Ensinar
Arte é descondicionar o olhar, muitas vezes preconceituoso, engessado e
preguiçoso da maioria das pessoas que não foram sensibilizadas no real sentido
da arte. Estimular a criatividade individual do aluno, favorece a liberdade de
expressão, tanto no fazer, quanto no contemplar. A fruição, neste caso,
acontece naturalmente sem a necessidade de imposição intelectualizada,
favorecendo um aprendizado motivado pelo encantamento e pela informação, que
muitas vezes não estão estampadas na obra. É quando acontece um maior interesse
pela teoria, ao se perceber a importância da história da arte.
A
história da Arte se faz essencial para fornecer ao aluno um conteúdo teórico
que contextualize a produção artística à situação sócio-político-econômico numa
determinada época da humanidade. Quando se aprender a enxergar as “entrelinhas”
da obra artística, haverá a possibilidade de melhor compreender o mundo a nossa
volta, sem o senso estético comum de considerar arte, somente o que se acha
belo.
Regina Sá
Wellington Cordeiro
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